sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Por entre as letras...

 O padrinho da minha princesa (a estrelinha rosa), ofereceu-me este Natal um livro que já andava cá no goto há algum tempo...

Estou a gostar de o ler, mas principalmente estou a adorar conhecer mais este Sr. Eduardo Sá! Pelo que sei (ainda pouco) é psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. Tem uma longa experiência de acompanhamento de fetos e de bebés, de crianças, de adolescentes e das suas famílias. Director da Clínica Bebés & Crescidos.
E tem um jeito prá coisa...... :)


Algumas Citações de Eduardo Sá

As emoções tornam tão irrepetível tudo o que vivemos que, depois de vividos, todos os acontecimentos... «já eram». Isto é, por mais que os tentemos descrever, deixam de ser, exactamente, como os vivemos e, por isso, tornam-se... mentira.
(Mesmo!)

O silêncio só é silêncio quando não somos capazes de escutar com o coração. (Chiiiuu, vou ouvir o meu coração.)

A melhor forma de não perder nada não é guardar: mas compartilhar. (Toma, é para ti!)
As pessoas morrem quando nos decepcionam e, para nossa perplexidade, com elas morre sempre um bocadinho, mais ou menos indecifrável, dentro de nós. (Não me decepciones mais!)

Os mais velhos só aprendem quando aceitam que, para educar os outros, é necessário, em primeiro lugar, querer aprender com eles. E isso só é possível quando, nas intenções da educação, a aquisição de conhecimentos for substituída pelo carinho à sabedoria. (Deixa-me aprender contigo, minha princesa.)
Amar é conhecer mais do outro do que ele sabe de si próprio, e descobrir que ele conhece mais de nós do que nós mesmos. (Adoro-te...)
Crescemos imaginando que é possível aprender sem errar. No amor, por maioria de exigência. O que transforma, muitas vezes, o coração numa folha de cálculo. Ora, do mesmo modo que dar à luz não é tirar todas as dúvidas (mas pôr problemas), errar é aprender. E descobrir que, olhando por quem se olha, o importante nunca é saber como se faz, mas com quem se conta para chegar ao que se quer. (Ups! Não é assim, é assim?!)
É certo que quase nada vale por aquilo que parece. E, no entanto, talvez o que pareça valha sobre o quase-nada que lhe falta para ser tudo aquilo que não é. (Como?)
Transformar em qualquer coisa de sobrenatural tudo o que sentimos, só porque a racionalidade assim obriga, faz do silêncio uma enorme enciclopédia de todas as verdades por dizer. (Há pois é!)
Há muita diferença grande entre temer a morte e amar a vida. Temer a morte deixa-nos em dívida com a vida. Torna-nos minúsculos. Compenenetrados dos nossos papéis. Falsos e complicados. (...) Temer a morte deixa-nos levar pelas marés de todos os dias. Amar a vida desafia para as aproveitarmos nas rotas onde nos queremos ao leme. (Gosto tanto do meu barco!)

Às vezes, os políticos parecem repartir-se entre os que nunca se enganam e os que só reconhecem os erros dos outros. Os que se salvam imaginam a coerência como um lugar sem contradições. Ora, passamos bem sem os que nos indicam, uma a uma, as faltas dos outros. Perdoamos os erros, porque todos sabemos que são eles que nos ajudam a crescer. (Conseguimos perdoar tudo?)
Estranhos não são as pessoas que não se conhecem: estranhos são aqueles que, estando ao pé de nós, parecem nunca perceber o que se passa connosco. (Não sabias? Mas vens cá tanta vez!)

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